17 de setembro de 2008

O amor e a tela...




Nada se compara a beleza de um olhar,
Sincero, honesto e tímido.
Intenso e iluminado,
Talvez por brilho próprio dos anjos,
Ou pelo brilho da paixão.
Não importa...


E quando o brilho do olhar,
Funde-se com o encanto do sorriso?
Como explicar isso?


Estrelas e sóis...
Arco-íris,
Flores
E perfumes
Inebriantes...
Embate entre razão e emoção.


E quando o amor pinta uma aquarela?
Como é a tela?
Suave como um sussurro ao pé do ouvido...
Intenso como a passagem de um furacão...
Entorpecente como o ópio...
Em cores vivas?
Preto e branco?
Concreto ou abstrato...
Pintura ou retrato?

E se a felicidade grita:
Sou feliz...
E triste...
E o amor responde:
Sou o corretivo da tristeza!
O carrasco da solidão!
Como se explica isso?

Ela...


Que mulher é essa que encanta
Mesmo fazendo careta?
Sem ter medo ou vergonha
De mostrar sua cara,
Sua alegria...
Como consegue ser a simetria perfeita?
De sorriso,
De alma,
De olhar...
Ah! Que olhar...
Que hipnotiza e chama...
Sem mesmo saber quem é...
Espontânea sem ser hipócrita,
Bela sem superficialidade...
Linda sem rodeios...
Por que fez meu coração acelerar?
Nem respostas tenho...
Quem lhe deu o direito de roubar meu sono?
Morfeu?
Chame Afrodite, ou Vênus...
E devolva-me...
Ah...
Bela mulher...
Devolva-me o sono...
Preciso buscar seu sorriso...