29 de setembro de 2008

Às vezes naufragamos no oceano chamado mulher,
Afundamo-nos em suas curvas tempestuosas,
Deixamo-nos encantar pelo seu canto de sereia.
Pulamos no abismo de seus olhos,
Perdemos o fôlego deitados em seus lábios...
Tornamo-nos passivos e descontrolados em suas ondas de sedução.
Entorpecemo-nos na imensidão do azul do seu mar...
E padecemo-nos nas ilhas dos seus segredos.
Ah, Netuno! Rei dos mares,
Que fera ou quimera criastes?